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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015





PREGAÇÃO

 Por Agnelo Baltazar Tenório Férrer


Em termos de pregação nada se cria, tudo se copia. Pregar é propagar os princípios constantes na Palavra de Deus. E nada mais. O mensageiro que sai dos trilhos da Palavra e começa a querer inventar, está sendo um herege e tornando-se um falso profeta.
Uma verdade pode ser dita de várias formas, mas a verdade é imutável. O que pode variar é a forma de se apresentá-la. Com a pregação bíblica acontece exatamente igual. Podemos apresentar as verdades bíblicas de várias formas, tais como por pregação, ilustração, musicalmente, e etc. Todavia, em hipótese alguma o conteúdo sagrado deve ser modificado, pois obrigatoriamente deve ser cirurgicamente transmitido como está na Bíblia. A forma e o meio de propagação podem ser alterados, mas o teor da mensagem jamais.
Quem prega o que não está na Bíblia, prega sua própria palavra e não a Palavra de Deus. Aliás, é esta a diferença básica de um pregador da Palavra de um palestrante qualquer. Aquele fala do quem tem na Bíblia, este fala de outras coisas. A Bíblia diz que somos despenseiros, ou seja, vamos à despensa de Deus, e lá “pegamos” alguma verdade e a pregamos. O dever do pregador ou do despenseiro, é distribuir, ou ainda, tonar público o que tem na despensa, e não querer “criar”.  
Temos o indescritível privilégio de adentramos na despensa do Senhor, mas jamais poderemos alterar ou servir o que não tem nesta Santa despensa. O pregador está mais para um garçom, do que para um cozinheiro, pois o garçom apenas serve, o cozinheiro cria.    
Não temos autoridade, nem muito menos capacidade, para acrescentarmos, retirarmos ou modificarmos algo da Palavra de Deus. A Palavra de Deus é perfeita pois é obra de um Deus Perfeito, e se Deus a quis assim é porque assim é que deve ser.

Por tanto, você pregador lembre-se: a Palavra não é sua, é de Deus!

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