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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Jihadistas se convertem após ouvirem Jesus: “Por que estão me perseguindo?”

Missionários do Oriente Médio tem vivido experiências que ecoam relatos dos Atos dos Apóstolos


Jihadistas se convertem após ouvirem Jesus
Ao longo dos últimos anos, o ministério Bibles4Mideast [Bíblias para o Oriente Médio] vem relatando uma série de testemunhos de conversão que ecoam os encontrados no livro de Atos dos Apóstolos.
O mais recente é de Haroon (nome trocado por questões de segurança), um jovem árabe, nascido e criado em uma família muçulmana influente do Oriente Médio. Seu pai era uma das principais autoridades religiosas do seu país, responsável pela imposição da sharia – lei religiosa islâmica.
Quando jovem, Haroon foi treinado para ser um exímio atirador de elite. Ele chegou a comandar um grupo de jihadistas que visava “proteger a religião”, o que incluía lutar contra os infiéis, a quem ele considerava seus inimigos. Ele aprendeu a odiar especialmente os cristãos.
Alguns meses atrás, ele ficou sabendo que um grupo de cristãos faria um batismo no Mar Arábico. Após reunir mais 18 jihadistas, foram ao local. Seu objetivo, segundo relata, era “matar a todos” para que os cristãos parassem de evangelizar na região onde ele vivia.
Após realizar o batismo, o grupo de cristãos entrou em um ônibus, para voltarem para casa. Mesmo tendo chegado atrasados, os automóveis dos soldados islâmicos perseguiram o ônibus por alguns quilômetros, tendo atirado contra ele várias vezes. Contudo, uma tempestade de areia gigante formou-se entre os dois grupos. Assim, os cristãos conseguiram sair do local em segurança.
O jovem Haroon conta que Jesus Cristo apareceu em meio àquela tempestade de areia. Seus olhos eram como chama de fogo. Os jihadistas ouviram uma voz muito forte que mostrava que ele estava irado. Então lhes perguntou: “Por que me persegues? É difícil para vocês lutarem contra os aguilhões”, numa frase quase idêntica à que o Paulo ouviu quando ainda perseguia os cristãos (Atos 26:14).
Segundo o testemunho de Haroon, aquela voz produziu um vento forte e todos caíram na estrada enquanto suas armas voavam para longe. Os homens não conseguiam falar, ficaram temporariamente mudos. Ouviram então, Jesus anunciar-lhes: “Eu vim ao mundo não para destruí-los, mas para salvá-los. Vão em paz”. Imediatamente a tempestade de areia se desfez.
Enquanto todos ainda estavam confusos, sem entender que lhe acontecera, dois dos jihadistas insistiam que aquilo não era “vindo de Alá”. Acabou ocorrendo uma briga. Chegando em casa, Harron contou o que acontecera ao seu pai, que lhe pediu que nunca mais falasse sobre isso.
A maioria dos homens que passaram pela experiência acabaram se afastando das atividades militares.
Depois de alguns dias, Hajira a irmã de Harron foi mordida por uma víbora muito venenosa e internada no hospital. Ela conta que recebeu a visita de um anjo que lhe falou sobre a necessidade dela conhecer a Jesus, o Salvador e o Curador. Quando ela contou isso aos familiares, houve comoção.
O pastor Paul, um ex-muçulmano hoje missionário do Bíbles 4 Mideast foi visitar Hajira, mesmo sem a conhecer. Ele conta que foi envido por Deus para aquele lugar. Após pregar o evangelho, a família toda acabou se convertendo.
Harron contou sua experiência e soube que Paul era um dos líderes do grupo de cristãos que estava no ônibus atacado por seu grupo jihadista. Segundo o jovem contou ao site da missão, todos os 17 que acreditaram que aquela voz que ouviram era de Jesus agora o estão seguindo e pregam o evangelho na mesma região onde antes tentavam proibir o testemunho dos cristãos.
Notícia do site www.gospelprime.com.br

Zé do Caixão se converte e será batizado

José Mojica foi fotografado ao lado da esposa em igreja


Zé do Caixão se converte e será batizado
O ator José Mojica, conhecido por ser o criador e intérprete do personagem Zé do Caixão, apareceu em uma imagem publicada no Facebook por um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Convertido, Zé apareceu na fotografia ao lado da esposa.
“Neste domingo o Zé do Caixão, juntamente com a esposa tomou a decisão pelo batismo na IASD Central Paulistana, no apelo do Pr. Luís Gonçalves. Louvado seja Deus!”, escreveu o pastor Erzon Aduviri na publicação.
De acordo com informações divulgadas pelo Ego, a novidade foi recebida com surpresa pelos internautas e, nas palavras de Liz Vamp, filha de José, seu pai está frequentando para acompanhar sua esposa, Edineide Silva.
notícia do site www.gospelprime.com.br

DICA DE LEITURA




 

  



Título: Emoções Mortais
Autor: Dr. Don Colbert
Editora: Central Gospel
Páginas: 264
ISBN: 978-85-7689-333-2


Antes de fazer um breve comentário sobre o livro Emoções Mortais, gostaria de dizer que senti o desejo de publicar, além dos infantis textos que venho publicando, também algumas dicas de livros que me ajudaram a desenvolver minha fé e consciência cristã. Os livros são meios de propagação de ideias (sementes), as quais podem nos ajudar, bem como também nos prejudicar. Nossa mente é um solo, a espera das sementes.  Por tanto, a questão não é apenas semear, mas quais sementes estamos plantando em nossa mente.

Por falta de orientação, e movido pelo gosto na leitura, li muita coisa que em nada me acrescentou, muito pelo contrário, na verdade me prejudicou bastante. Também por falta de orientação, demorei muito tempo para ler alguns livros que, se lidos antes, poupar-me-iam de algumas aflições.

Então, com a microscópica experiência que tenho (se é que tenho alguma), pretendo ajudar aos amantes da leitura sobre temas bíblicos, a não cometerem os erros que eu cometi.

Obviamente nenhum desses livros pode substituir a Bíblia Sagrada, uma vez ela, e apenas ela, é a Palavra de Deus. No entanto, as experiências, ideias, biografias e pensamentos dos homens de Deus sempre são de grande valia. Porém, que fique claro, nada substitui a Bíblia. Alguns livros podem até ser importantes, mas a Bíblia é essencial.     

Por isso minha primeira dica de leitura não é a Bíblia. E jamais poderia sê-lo, uma vez que ler a Bíblia não é uma dica, mas um mandamento divino, bem como uma necessidade vital. Por tanto, devemos ter cuidado em não cair na loucura de alguns que leem muito acerca da Bíblia, mas leem pouco a própria Bíblia.

Vamos ao livro.

O livro Emoções Mortais, do médico americano Dr. Don Colbert mistura espiritualidade bíblica com medicina. Usando sua experiência como cristão e seus conhecimentos médicos, ele consegue fazer desta obra uma das melhores sobre o assunto.

O livro é escrito em uma língua acessível, e apesar de ter sido escrito por um médico, o livro não esbarra em termos médicos difíceis, que para nada serviriam, apenas para entediar o leitor. O autor também não cai no erro de perder tempo querendo dar aula de medicina para leigos. A explicação médica só vai até o necessário, nem uma letra a mais.

Seu conteúdo gira em torno de como o nosso corpo é afetado pelas emoções negativas. De forma bastante clara, ele consegue explicar o que essas emoções negativas ocasionam em nosso organismo. O autor, certamente por sua formação em medicina, também não cai na redundância de muitos livros cuja mensagem é apenas dizer genericamente que sentimentos ruins não nos fazem bem. Porém, como médico, Colbert explica, de forma simples mais entendível, porque e como os sentimentos ruins afetam nosso organismo.

Outro ponto positivo do livro é que ele não fica limitado apenas a falar sobre depressão, erro de muitos autores, principalmente daqueles que não têm conhecimento acadêmico sobre o assunto. Em Emoções Mortais o autor examina vários tipos de sentimentos ruins, sempre explicando como afetam quimicamente o corpo humano. É o caso, por exemplo, da “antipatia”, que é o sentimento negativo que uma pessoa nutri por outra, apesar de não demonstrar tal sentimento de forma alguma. Mesmo que não haja briga nem bate-boca, o simples fato de uma pessoa, que não simpatizamos com ela, aproximar-se, tal fato, aparentemente simples, já muda o funcionamento normal do nosso corpo, podendo chegar, se não for tratado e com o passar do tempo, inclusive ao desenvolvimento de diabetes ou até mesmo câncer.

Colbert nos alerta que "Ninguém experimenta uma emoção somente em seu coração ou em sua mente. em vez disso, a pessoa vivencia as emoções sob a forma de reações químicas no corpo e no cérebro. essas reações químicas ocorrem tanto no nível dos órgãos - estômago, coração, grandes músculos e assim por diante - como a nível celular"   

E como não poderia deixar de ser, a todo tempo a Bíblia é citada, não apenas de forma genérica, mas servindo de base para o desenvolvimento do tema.

O autor também sempre ilustra o texto com situações ou fatos que ele presenciou, quer seja como cristão, quer seja como médico, o que deixa a leitura ainda mais interessante.

Não se trata de um livro devocional, nem um livro de autoajuda, mas uma obra esclarecedora e que abre nossa mente para sentimentos que jamais deveríamos cultivar. Particularmente pude entender que o perdão, que limpa o coração de tantos sentimentos maléficos, traz saúde para quem o libera. Inversamente, os sentimentos negativos matam-nos, não apenas espiritualmente, mas também biologicamente.  

Também não é um livro sobre psiquiatria, nem muito menos sobre psicologia, mas um livro sobre a alma humana e a Bíblia. A medicina apenas está presente para explicar o modus operandi dos sentimentos negativos em nosso corpo.

Talvez seja esse o segredo do livro, ou seja, não é um pastor escrevendo sobre medicina, nem um médico escrevendo sobre Bíblia, mas alguém que é cristão por convicção espiritual e médico por formação profissional, falando sobre como as emoções negativas, e aparentemente inofensivas, podem se tornar em emoções mortais.    




  


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

E SE JESUS NÃO EXISTISSE?



E SE JESUS NÃO EXISTISSE?

Agnelo Baltazar Tenório Férrer


Certa vez veio-me o seguinte pensamento: “e se Jesus não existisse, o que seria do homem, e como seria o Mundo?”

O que seria de nós se Jesus não existisse, e o que seria deste pobre Mundo sem Cristo? Quer dizer, quais seriam as consequências práticas e fáticas se o Carpinteiro de Nazaré não passasse de uma lenda. Um Mundo sem Jesus diferenciar-se-ia em que de um Mundo com Jesus?

Pude então imaginar, ou ao menos tentar imaginar, como seria este Mundo e seus insignificantes habitantes se Jesus jamais tivesse existido.

Já podemos concluir, sem a menor sombra de dúvida, que o Mundo sem Jesus seria um lugar desgraçado, e quando falo que o Mundo sem Jesus seria um lugar desgraçado eu não estou usando a palavra “desgraçado” como sinônimo de uma coisa ruim, muito embora o Mundo sem Jesus seria ruim em um grau infinito de malignidade. No entanto, estou usando a palavra “desgraçado” em seu sentido literal, ou seja, ausência da Graça de Deus. Logo, mesmo antes de enumerar as consequências do planeta Terra sem Jesus, já podemos concluir que seria um lugar sem a Graça de Deus.

Para vocês que dizem que Jesus não existiu, ou que Jesus não é Deus, então preste atenção nas consequências de um Mundo sem Jesus. Se Jesus não existisse, então:

1ª Consequência
 TODOS IRÍAMOS PARA O INFERNO

Ora, sendo Jesus o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo (o que os teólogos chamam de expiação), e sendo Ele quem pagou por nossos pecados com seu precioso Sangue na Cruz do Calvário, sendo nós, por tanto, declarados inocentes (o que os teólogos chamam de justificação), logo só podemos concluir que se Jesus não tivesse nascido, obviamente Ele também não teria morrido, nem muito menos ressuscitado. De tal forma que o Sacrifício Santo também não teria ocorrido, e assim nosso escrito de dívida não teria sido riscado, nem muito o tetelestai (“está consumado”, ou mais precisamente, “está quitado”) seria pronunciado (João 19:30).
Ou seja, se Jesus não existisse todo ser humano teria exatamente o mesmo destino eterno: o inferno.
O Mundo seria apenas a antessala do inferno, e a morte seria simplesmente o iniciar do infinito e do mais doloroso sofrimento da raça humana. Por tanto, independentemente da vida que vivêssemos, e das atitudes que cometêssemos, bem como do comportamento tivéssemos, e independentemente ainda do nosso caráter, o fato é que sem Jesus todo ser humano já nasceria com a sentença de condenação eterna irrecorrivelmente decretada, e ao morrer seria levado para o inferno.

2ª Consequência
O ESPÍRITO SANTO NÃO EXISTIRIA

Se Jesus não existisse o Espírito Santo também não existiria. A Bíblia nos afirma que é Jesus Cristo aquele que nos batiza no Espírito Santo (Mateus 3:11), e foi Ele mesmo, ou seja, o próprio Senhor Jesus, quem nos afirmou que precisaria ir para junto do Pai, pois se Ele não fosse para junto do Pai, o Espírito Santo não poderia vir (João 16:7).
Por consequência, sem o Espírito Santo jamais poderíamos saber o que seria: amor, paz, alegria, mansidão, bondade, domínio próprio, benignidade, fé, paciência. É que estes são os “gomos” do Fruto do Espírito (Gálatas 5:22). Também jamais saberíamos o que seriam os dons espirituais, nem o que seria o novo nascimento.
Já imaginou um Mundo sem o Espírito Santo de Deus? Pois bem, se Jesus não tivesse existido, também não existiria o Espírito Santo. De tal forma que eu posso concluir que: sem Jesus Cristo, sem Espírito Santo.

3ª Consequência 
 A BÍBLIA NÃO EXISTIRIA

 Se Jesus não tivesse existido, a Bíblia também não existiria. Isso é fácil concluir quando pensamos em primeiro lugar que o Novo Testamento jamais teria sido escrito, posto que sem Jesus não haveria os Evangelhos (os quais tratam da Vida e Obra de Jesus), o Livro de Atos (continuidade da Igreja de Jesus), as Cartas (doutrinas aprendidas pelos apóstolos de Jesus), nem muito menos o Livro do Apocalipse (o qual foi ditado pelo próprio Jesus ao já velhinho João).
O Velho Testamento também não existiria, pois tudo o que existe no velho pacto são apenas sombras de Jesus, nele existem mais de 300 profecias sobre Jesus. Assim se o Messias não tivesse existido, o Velho Testamente também não existira!
Já imaginou um Mundo sem as verdades consoladoras do Sermão do Monte? Ou então sem os registros inspiradores de intrepidez e fé dos apóstolos? Ou ainda sem a profundidade da Carta de Paulo aos Romanos?  Já imaginou um Mundo sem a espiritualidade poética do Salmo 23, ou ainda do Salmo 91? Como seria nossa vida sem o Livro de Provérbios?
Pois bem, se Jesus não tivesse existido, nada disso existiria!
Ou seja, se Jesus não existisse, também não existiria a Bíblia.

4ª Consequência 
NÃO CONHECERÍAMOS A DEUS

Nós dissemos que se Jesus não tivesse existido, a Bíblia também não existiria. O fato é que sem a Bíblia nós não conheceríamos a Deus.
Veja bem, só sabemos que há um Deus porque a Bíblia (Palavra de Deus) assim nos diz. O que conhecemos de Deus, mesmo que ainda em parte, só é possível porque a Bíblia nos ensina.
É bem verdade que sem a Bíblia poderíamos até saber que Deus existe, pois o firmamento anuncia as Obras da Mãos de Deus (o Mundo é demasiadamente maravilhoso para ser obra do acaso, da evolução ou de um Big Beng). Porém jamais poderíamos ter conhecimento de Deus. Seríamos mais ou menos como os atenienses, adorando a um Deus Desconhecido.
Assim, se Jesus não existisse não conheceríamos a Deus.

5ª Consequência 
SERÍAMOS VÍTIMAS INDEFESAS DOS ESPÍRITOS MALIGNOS

 É pelo Santo Nome de Jesus que nós podemos subjugar todas as atividades demoníacas. Ou seja, em Nome de Jesus as pessoas são libertas das cadeias espirituais, e os demônios são expulsos, repreendidos e afastados de nós. E somente o Nome de Jesus tem poder para tanto. Se Jesus não existisse toda a horda do inferno faria o que bem entenderia, transformando este Mundo em um lugar insuportavelmente diabólico.
Se Jesus existindo, este Mundo ainda jaz no Maligno, que dirá se Jesus não existisse!

Essas são apenas umas poucas consequências de um Mundo sem Jesus. O Mundo seria um inferno e os seres humanos apenas moradores de um local que, como eu já disse acima, seria apenas a antessala do inferno. Em outras palavras, este Mundo seria um verdadeiro inferno, e todos morreríamos e seríamos jogados no inferno. Seria inferno aqui, e inferno depois daqui.

Com certeza este Mundo não se torna um inferno porque Jesus existe. Aliás, o inferno (Geena, Tártaro, Sheol, etc.), aquele local destinado para os que morreram sem Jesus, poderia muito bem ser conceituado apenas como “o lugar onde Jesus não existe”.

A conclusão que se poderia chegar então, em reposta à pergunta “e se Jesus não existisse?”, poderia ser apenas a seguinte: se Jesus não existisse, o Mundo seria um inferno.

Entretanto, acredito que a resposta deva ser outra. Vejamos bem, a Bíblia nos relata que todas as coisas foram feitas por Jesus, e sem Ele nada do que foi feito se fez (João 1:3). Ou seja, foi Jesus quem criou todas as coisas que existem. Em outras palavras, todo o universo, e tudo o que existe dentro dele, foi feito por Jesus. De tal forma que sem Jesus nada teria sido criado.

Por tanto, em resposta a indagação “e se Jesus não existisse?”, a melhor resposta seria: nada mais também não existiria. Sem Jesus o Mundo, e tudo o que nele habita, jamais teria existido.

Se eu escrevi esse texto, e se você está lendo-o, é só por um motivo: Jesus existe.

Logo, meu caro amigo ateu (se é que algum ateu vai  ler esse texto, ou se vai lê-lo até o fim), quando você indaga qual a prova que Jesus existe, a resposta é simples, ou seja, é porque você existe. Pois, por mais que você não concorde, você é a prova viva que Jesus existe.

E mais, Jesus não apenas existe, como também É DEUS!





     

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

HAJA CRUZ

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Agnelo Baltazar Tenório Férrer

Se o Cordeiro de Deus foi imolado
Antes da fundação do Mundo
Logo eu creio com sentimento profundo
E afirmo com toda convicção
Que houve na verdade um primeiro acontecimento
 Antes mesmo de se formar toda a criação

O Senhor a ninguém deve obediência
E de nada recebe nenhuma ordem
Foi criando tudo segundo sua própria sequência
Agindo apenas conforme sua benevolência
Trazendo ao Mundo o que não tinha existência
Sem que nada feito ficasse em desordem

Quando o Mundo foi criado
Conforme relatada as Santas Escrituras
Quando Deus criou assim a primeira das criaturas
Formando então um exército de seres viventes
Antes de tudo já tinha criado o Salvador de toda gente
E o Cordeiro já tinha sido imolado

Sendo assim a sequência da criação
Presidida por Deus que tudo faz
Sempre agindo conforme o que lhe apraz
Pela vontade divina tudo feito foi então
Foi o soberano desejo do seu coração
Sacrificar o seu Filho entes de fazer tudo mais

Não há como chegar em outra conclusão
Pois antes mesmo de dizer “Haja luz”
Veio primeiro a morte de Jesus
Para depois ser criado nosso pai Adão
Entendo pois e afirmo com toda convicção
Que tudo se iniciou quando Deus disse “Haja cruz”.

  






segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Reunião com o chefe Capetão

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Agnelo Baltazar Tenório Férrer

Enquanto isso, lá no inferno se inicia mais uma reunião entre o chefe Capetão e a capetaiada:


- Bom, vamos iniciar nossa reunião ordinária mensal de prestação de contas dos capetas. Quero saber como estão os resultados das nossas investidas. O tempo que nos resta é curto, o Messias pode voltar a qualquer momento. Assim, sem mais demoras, quem é o primeiro da pauta?

- Sou eu chefe.

- Ah! Avarento. Como você se saiu com aquela missão que lhe dei. Se me lembro bem você deveria atacar aquela igreja que estava enviando missionários para vários lugares. Então me conte, quais seus resultados?

- Chefe, nossos planos estão dando muito certo. Daqui a pouco aquela igreja não vai ter um só missionário.

­- Ok. Mas que estratégia você usou para que eles parassem de ofertar para missões?

­- A grande questão, chefe, é nunca  querer fazer com que eles parem de ofertar. O segredo mesmo é fazer com que eles vão diminuindo o valor da oferta. Todas as vezes que tentei fazer com que eles parassem de ofertar, nunca surtiu efeito pois eles não aceitam parar nada de uma vez. Mas basta fazer com que eles diminuam o valor da oferta, ou então que não sejam fieis mensalmente. Coloco na mente deles que eles já dão o dízimo e que já fazem o suficiente. O resultado é que sem oferta a igreja diminuiu o número de missionários no campo, e muitos deles já tiveram que volta para casa.

- Ótima notícia. Gostei da sua estratégia. De fato, quando nós queremos fazer com que esses crentes parem alguma coisa de vez, eles nos repreendem logo. Mas basta agir com sutileza, fazendo com que eles pensem que o que fazem já é o bastante. Então, "cheque mate". Quase sempre dá certo!

­­­- Prosseguindo. O próximo é o Discórdia.

- Aqui, chefe.

- Discórdia, posso ver aqui no Plano de Estratégia Infernal para Igrejas e Congregações que você deveria fazer com que os crentes começassem a ter inimizade entre si. Então, diga-me como vai o seu progresso?

- De "vento em poupa", chefe. A coisa mais fácil que existe é fazer crente brigar. Confesso que é a tarefa mais boba que já tive. Muitas vezes nem preciso fazer nada, que eles já começam a brigar. Alguns dias atrás eu deveria ir a uma reunião do grupo de líderes da mocidade de uma dessas igrejas, com o objetivo de fazer com que no meio da reunião houvesse algum desentendimento entre eles. Mas quando cheguei lá eles já estavam todos discutindo. E como eles não oram mais, então é tarefa infantil agir no meio deles.

- Muito bom. As notícias são as melhores possíveis. Sendo assim, quando eu for prestar contas ao principado ele vai ficar satisfeito. Talvez até não me torture sem motivo.

- Por último, Frieza!

- Presente, chefe.

- Frieza, espero que você tenha boas notícias para me dar. Então vamos lá, você deveria fazer com que uma igrejinha deixasse de pregar a Bíblia, para que eles esfriassem espiritualmente. Estou ansioso para saber quais são seus resultados.

- Chefe, as notícias não são boas. Por favor não se irrite comigo, mas deu tudo errado. Nossos planos não se concretizaram!

- Posso saber porque você é o único que não conseguiu ter êxito em seus objetivos infernais? Você não fez tudo como manda o Manual que lhe dei, aquele intitulado “Dez passos para se acabar com uma igreja”?

- Fiz exatamente tudinho o que prescrevia o Manual. Fiz os dez passos, aliás, repeti os dez passos umas mil vezes. Mas nada. Não houve resultado nenhum!

- E posso saber porque não houve resultado nenhum, já que aquele Manual é quase que infalível?

- Chefe Capetão, tá lembrado daquela velhinha bem pobre, que mora em um casebre e vive doente?

- Sim, lembro-me bem dela. Ela sempre nos atrapalhou. É aquela que orava bastante?

- É exatamente ela. A grande questão é que ela ainda ora muito, e intercede pela igreja. Toda as vezes que ela ora, o Senhor houve a oração dela, e pronto, vai tudo por água abaixo.

- Mas, um dos passos que o Manual orienta é de sempre atacar previamente os crentes de oração, antes de se atacar a igreja. Você não a atacou antes?

- Ataquei de todas as formas. Mas não adianta. Quanto mais eu atacava, mais ela orava. E o senhor sabe quando um crente ora e nos repreende nós ficamos totalmente amarrados. Não sei mais o que fazer com aquela velhinha. Confesso, chefe, que à noite tenho sonhos terríveis com ela. Eita velhinha que ora!

- O pior pesadelo para os capetas é um crente que ora.

­- Ainda bem que o senhor sabe disso. Se ao menos ela fosse jovem, então agente iludia ela com as bobagens da internet, como facebook ou mesmo do WhatsApp.  Mas ela nem sabe que essas coisas existem.

- Então só tem uma coisa a se fazer!

- O que, chefe Capetão?

- Temos que esperar ela morrer, e torcer para que não haja mais crente de oração como ela.

- É o que eu espero.