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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

DARWIN TINHA RAZÃO!



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DARWIN TINHA RAZÃO !

Agnelo Baltazar Tenório Férrer

Os seres vivos foram criados “por um sopro do Criador”. Qual seria a reação de um ferrenho defensor do evolucionismo se alguém lhe dissesse a frase acima, ou seja, que os seres vivos se originaram de “um sopro do Criador”?

Bom, certamente que nenhum evolucionista defenderia tal ideia, posto que, defendem eles, todo o universo é fruto do processo evolutivo, o qual, após bilhões e bilhões de anos, afetou tudo o que existe, desde a formação das estrelas, até o menor dos seres vivos, até desembocar onde e como estamos hoje.

Ou seja, para os evolucionistas tudo começou do nada, e do nada tudo se fez.

Por tanto, para os evolucionistas, defender a tese de que nós somos consequência de um sopro de Deus, ou, como disse acima, de um “sopro do Criador”, é algo inadmissível, e só um ignorante inimigo da ciência, cuja mente seja totalmente amordaçada pela falta de conhecimento, poderia defender tal tese.

Eu particularmente me encaixo dentre tais ignorantes (segundo a classificação dos evolucionistas). Penso que crer que o nada fez tudo, requer tanta fé, ou até mais, do que crer na existência de Deus.  

Uma das coisas que venho observando é a capacidade que nós temos de defender, ou de acusar, coisas que não conhecemos. Vejo pessoas defenderem o socialismo e o comunismo, sem nunca sequer terem lido, por exemplo, o Manifesto Comunista, ou mesmo lido uma única letra sequer sobre o assunto.

Há ainda os que fazem todo tipo de acusação e comentário depreciativo contra a Bíblia, sem nunca terem se informado do que há escrito em suas páginas. Dizem que a Bíblia é uma falácia, sem saber do que há dentro dela.

Assim, como disse, muitos acusam ou defendem algo que não conhecem.

Vivemos hoje a época da “Geração Google”, pois quando não se sabe de algo, basta abrir a página do Google que receberemos alguma informação sobre determinado assunto. Quase todo conhecimento humano pode ser acessado em tal página de pesquisa, porém praticamente não há profundidade nas informações que são oferecidas. Se a informação que nos será repassada será de fato correta, não se saberá. E como também não aprendemos a “filtrar” as informações, então se engole de tudo, sem qualquer análise criteriosa.

Todos têm acesso a informação, mas ninguém quer mais aprofundamento, satisfazendo-se apenas com as informações rasas que são repassadas. É a geração de alfabetizados que não sabem ler, que qualquer texto que tenha mais de 140 caracteres é considerado como um texto longo.

 Pois bem, quando juntamos essa capacidade que temos de defender ou acusar algo que não conhecemos, com a preguiça mental que a pós-modernidade trouxe, deparamo-nos com uma geração que sabe de tudo, sem saber de nada. Que já ouviu falar muito sobre quase tudo, mas que não tem segurança para falar quase nada.

Assim, é essa geração que defende o evolucionismo, afirmando categoricamente que a Teoria da Evolução é a prova científica que as espécies evoluem desde o início de tudo.

Mas deixe eu lhe perguntar algo, principalmente aos evolucionistas: você já leu o livro a Origem das Espécies de Charles Darwin?

Creio que a grande maioria responderá que não. E creio por alguns motivos. Em primeiro lugar não é um livro muito longo, mas também não é um livro breve. É um tanto quanto robusto até mesmo para os “dinossauros” que gostam de ler segurando o livro em suas mãos, e que jamais vão acostumar com e-books, PDF´s ou Kindle (sou um dos tais!).   

Em segundo lugar, apesar de ser uma leitura fácil, existe um fator que deixa-a um pouco lenta, que é justamente o fato de haver a explanação de muitos conceitos da biologia daquela época. Assim, como essa geração não consegue mais se concentrar para ler quase nada, só conseguindo manter o foco para ler as mensagens do Whatsapp, então lê-lo não é a melhor das aventuras.

Vários outros fatores me levam a não acreditar que os evolucionistas desta geração tenham lido o livro de Darwin, apesar de defendê-lo com unhas e dentes (unhas e dentes, obviamente, que não foram dados pela evolução!).   

Ou seja, defendem o que não conhecem.

Porém, se lessem a obra que tanto defendem, certamente constatariam que ela não passa disso: uma teoria, a qual nunca foi provada. O livro fundamenta-se praticamente em outras obras, as quais já eram antigas quando Darwin escreveu, e muitas das quais propagaram ideias que já foram abolidas pela ciência. Aparenta-se mais com um resumo de outros autores, que também são evolucionistas, e que levantaram suas teses sem qualquer arrimo de sustentação científica.

A Teoria da Evolução jamais passará de uma simples teoria, pois que a ciência requer uma coisa chamada de “observação” para as comprovações científicas. É aí o ponto fraco da Teoria, pois como os próprios evolucionistas afirmam, a evolução é tão lenta que não pode ser observada, e, por tanto, também não pode ser comprovada.

Sendo assim, a Teoria da Evolução jamais irá “evoluir” para uma lei científica.

Que triste ironia!

Os evolucionistas afirmam que não creem em Deus pois sua existência não pode ser provada cientificamente. Então, pela mesma razão, eles jamais poderiam crer no evolucionismo. Todavia, creem! Sendo assim, os evolucionistas não podem ver as provas científicas, mas acreditam piamente que a Teoria da Evolução seja real.

 Logo, eles creem em algo que não podem ver, nem podem provar a existência. Mas, vejamos uma coisa: isso que eles fazem — acreditar na existência de algo que não se pode ver nem provar — é o que se chama de “fé”.

Novamente: os evolucionistas acreditam piamente na Teoria da Evolução. Os evolucionistas também afirmam que a evolução é um processo tão lento que não pode ser observado nem provado. Logo, por simples silogismo, os evolucionistas acreditam em algo que não podem provar.

De forma que a conclusão não poder ser outra senão que os Evolucionistas têm fé na Teoria da Evolução.

Chegamos então a um paradoxo, e mais, não um paradoxo qualquer, mas o paradoxo da hipocrisia. Posto que eles dizem que Deus não existe porque não pode ser provado, mas, por outro lado, dizem que a evolução sim existe, mesmo afirmando que não podem prová-la.

Simplesmente os evolucionistas, sem qualquer comprovação científica, resolveram crer na Teoria da Evolução e ponto final.

Isso é que é fé!

Aliás, se os cristãos tivessem tanta fé quanto os evolucionistas, o mundo não estaria na situação de total regressão humana.

Esse paradoxo não é apenas hipócrita, mas também é plagiário, uma vez que se utiliza da fé, que não pertence à ciência, mas ao campo religioso.

Que coisa mais feia, seus evolucionistas!

É mais uma triste ironia! Mais irônica do que triste, para se falar a verdade!

Para os tais, a utilização da fé como artigo religioso é algo de ignorantes e analfabetos, mas a utilização da fé como mecanismo de sustentação de teorias absurdas e improváveis, é algo de mentes brilhantes. Aliás, a fé jamais pode ser utilizada pela ciência como elemento de comprovação científica, justamente pelo fato de que a ciência exige comprovação, que só pode ser realizada mediante a observação.

Por tanto, à medida que creem em algo, cuja existência não se prova, os evolucionistas não apenas estão afirmando que a Teoria da Evolução jamais poderá ser trazido para o campo da ciência, mas também estão fazendo dela um tema ligado ao campo da religião.

Sim, a Teoria da Evolução é muito mais religiosa do que propriamente científica!

Uma religião onde o seu deus é o que eles chamam de “seleção natural”, sua Bíblia é o livro “A Origem das Espécies”, e o seu messias é Charles Darwin.

Quando não consegue explicar algo, Darwin diz que tal fato ocorreu por escolha da “seleção natural”, sempre emprestando-lhe um caráter de ser vivo, que sempre faz o que é melhor para a espécie, mesmo que tal “melhor” seja totalmente incompreensível para a ciência. Por exemplo, no capítulo IV, quando ele fala sobre “A Seleção Natural ou a Sobrevivência do Mais Apto”, Darwin já reclama que “Disseram que eu falo da seleção natural como se ela fosse um poder ativo ou uma deidade; mas quem contesta um autor que fale da lei da gravidade como princípio regulador dos movimentos dos planetas” (p. 123)[i].

Em outras palavras, Darwin afirma, em resposta à acusação de que estaria dando caráter de deidade à seleção natural, que se a existência da lei da gravidade não é contestada (não sendo tida como uma divindade), então a seleção natural também não pode ser tida como uma divindade.

Essa tosca comparação jamais pode servir de prova para a existência da “seleção natural”. Primeiro porque a própria Teoria da Evolução não pode ser comprovada, uma vez que é tão lenta, mais tão lenta, que não pode ser observada. Ao passo que a lei da gravidade é algo que se comprova constantemente. Ou será que alguém vai alegar que tal lei não existe? E porque é comprovada, a gravidade não é simplesmente uma teoria (“Teoria da Gravidade”), mas uma lei científica, algo que a Evolução jamais poderá ser. Ninguém jamais ouviu falar em “Lei da Evolução”.

Em segundo lugar, a lei da gravidade é uma constante em todo o universo. Onde quer que se vá, mesmo que em anos-luz da Terra, ainda assim a lei da gravidade é uma constante. Ao passo que a seleção natural de Darwin não tem qualquer constância em suas escolhas próprias. Faz escolhas diferentes, em condições iguais. A gravidade, por outro lado, não escolhe o que vai atrair, ela simplesmente atrai. A lei da atração gravitacional é uma constante universal, de forma que seja aqui, ou em qualquer outro lugar do universo, sempre poderemos observar que matéria atrai matéria na razão inversa de suas massas.

De fato, Darwin empresta à seleção natural um caráter de uma deidade, com características próprias de um ser inteligente, que sempre fará o melhor para o curso da evolução. Vejamos o que ele diz:

“Se o homem pode produzir e, com certeza, tem produzido um grande resultado com seus métodos e seus meios de seleção inconsciente, o que a seleção natural não poderá vir a fazer? O homem pode atuar apenas sobre os caracteres externos e visíveis: à Natureza, se me for permitido personificar a preservação natural ou a sobrevivência do mais apto, não importam as aparências, a não ser até onde elas sejam úteis a cada ser vivo. Ela pode atuar em qualquer órgão interno, em cada nuança da diferença constitucional, em toda a engrenagem da vida. O homem faz a seleção apenas em seu próprio benefício; a Natureza, apenas em benefício do ser que cuida. Cada caráter selecionado é amplamente explorado por ela, como está implícito em sua seleção.” (p. 125)   

Ora, segundo essas palavras de Darwin, podemos concluir que a seleção natural seria: uma força superior ao homem (transcendência), que age conscientemente (inteligência), que não se importa com a aparência do indivíduo (justiça), mas com suas necessidades (compaixão), atuando sem qualquer restrição e com poderes ilimitados de transformação (onipotência), e em qualquer esfera da estrutura biológica (onipresença), sabendo sempre o que é melhor para cada ser vivo (onisciência) e que sempre age em benefício do ser que “cuida” (amor), explorando amplamente suas possibilidades (eficiência).

Desculpem-me os evolucionistas, mas a seleção natural está mais para uma divindade do que para uma lei da sobrevivência do mais forte!

Por tanto, a Teoria da Evolução se enquadra muito mais confortavelmente no campo religioso, do que no científico. Como disse, seria uma religião onde o seu deus é a “seleção natural”, o livro sagrado é “A Origem das Espécies”, e o seu messias é Charles Darwin.

Isso só não vê quem não quer (diferentemente da Evolução).

Apesar de se dedicar ao evolucionismo, o livro A Origem das Espécies, como o próprio título deixa claro, busca chegar na origem de toda da vida. Como tudo começou. A evolução seria portanto não a origem das espécies, mas o desenvolvimento iniciado a partir da origem das espécies.

Sendo assim, qual seria então a conclusão a que chegou Darwin sobre a sua proposição inicial, ou seja, qual seria enfim a origem das espécies? Apesar de tanto escrever sobre a evolução, fazendo várias citações, e se utilizando de várias comparações, Charles Darwin deixa apenas para o último parágrafo do seu livro a resposta sobre qual seria a origem dos seres vivos.

Mas antes, gostaria de voltar à pergunta inicial que iniciou esse texto, ou seja, qual seria a atitude de um evolucionista se alguém lhe dissesse que os seres vivos são fruto de “um sopro do Criador”?

Eles jamais aceitariam tal afirmação.

É aí onde surge, para os evolucionistas, a maior e mais triste ironia. Que mais do que triste ou do que irônica é na verdade surpreendente (se você for evolucionista recomendo que a partir desse ponto sente-se).
O primeiro ser vivo foi formado de um sopro do Criador. 

Essa é a conclusão que chega Charles Darwin. Sim, não escrevi errado. Essa é a conclusão a que chegou Darwin. Segundo o pai do evolucionismo, o primeiro ser criado não foi obra da seleção natural, nem de processos bioquímicos inexplicáveis, mas sim, a bem da verdade (e da ciência), foi fruto de “um sopro do Criador”.

Não acredita? Leia o último parágrafo do livro a Origem das Espécies e veja por si mesmo.

Quando li também fiquei surpreso. Por não ler o livro, e apenas falar o que ouvi, jamais pude saber que a origem das espécies, segundo Darwin, é o sopro de Deus. Darwin nunca foi ateu, mas, como filho de cristãos, ele foi o percursor do evolucionismo teísta, corrente da teoria científica defensora da tese segundo a qual a evolução se inicia de um ser vivo criado por Deus.

Por que você acha que o nome de Darwin é tão mencionado, mas quase não há referências do próprio texto do seu livro?

Quando os evolucionistas sabem disso, devem se sentir confusos e um tanto decepcionados. Mas confusão e decepção é o preço que se paga por defender, ou acusar, aquilo que não se conhece.

Em suma, tendo por base a Teoria da Evolução, se nós pudéssemos voltar o tempo, regredindo o processo evolutivo de todos os seres vivos, nós chegaríamos ao dado momento em que existiria apenas o primeiro ser vivo. E se voltássemos o tempo mais um pouco, chegaríamos na origem das espécies: o sopro do Criador!

Todo o trabalho de Darwin, após vários anos de pesquisa, depois de tanto escrever, conclui que Deus pôs o fôlego de vida no primeiro ser vivo. Mas isso a Bíblia já dizia: “e soprou em seus narizes o fôlego de vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gênesis 2:7).

Nisso Darwin tinha razão!

A Bíblia sempre está com a razão!

Só para constar, quero dizer que creio sim, e de todo o coração na evolução. Mas não como fruto da seleção natural, mas sim como fruto do nascimento sobrenatural, ou melhor, do novo nascimento.

Jesus é a verdadeira evolução na vida humana.

Não acredita?

Vem comprovar!

Termino indicando para leitura o poema "O Matuto e a Evolução", neste blog, e transcrevo o último parágrafo do livro a Origem das Espécies do naturalista Charles Darwin, onde ele atribuiu a Deus a origem de todas as espécies:

Há uma grandiosidade inerente a esta visão da vida: o Criador concentrou os diversos poderes da vida num pequeno número de formas, ou apenas numa; e enquanto este planeta girava de acordo com a lei da gravitação universal, a partir de um princípio tão simples, foram desenvolvidas, e continuam a desenvolver-se, infinitas formas do mais belo e maravilhoso que há.






[i] Para todas as citações do livro A Origem das Espécies de Charles Darwin, foi utilizado a publicação da Editora Martin Claret, tradução de Carlos Duarte e Anna Duarte. São Paulo-SP, 2014. 3ª reimpressão, 2015. 

Um comentário:

  1. Do nada, nada surge. É preciso da manifestação de algo para a existência de alguma coisa, para a existência da vida é preciso o sobrenatural, Deus Nosso Criador!

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